ai? os oioai? ou vamos lá cravar uma dormida para ir ler livros para a praia

fim de semana prolongado e toda a gente tem planos.
nós não.
meia noite e liga-se à J. para saber se há dormida.
nada de resposta.
junta-se umas tralhas de campismo e lá vamos rumo a sul. é que esperar por resposta é perder tempo e parece que há um parque bom para armar a tenda.
chega a meio da tarde do dia seguinte a mensagem: "arranja-se sala com muita luz. mas com tecto." dúvidas? claro que se aceita.
umas horas depois, e já com um gelado no bucho, chega-se ao parque de estacionamento do afamado l-colesterol. na rua figuras que se reconhecem.
ai? são os oioai?
claro que sim! tocam hoje. aqui. vai uma cervejinha?
janta-se (um muito obrigado ao mestre rusma). joga-se matrecos. e é hora de concerto.
fazes umas fotos? claro que sim. fazemos os dois.
e luz? não há? que se lixe. é pra chincar a máquina até sair uma.
o concerto? excelente como sempre. acaba.
a festa continua. circula cerveja e espírito alto. há gente responsável aos tombos e outros de calças descaidas. a viagem começa a pesar.
vão para um quarto que está mesmo à entrada é só tirar as coisas e instalar.
que coisas perguntamos um ao outro?
tu não percebeste? eu não, e tu?
abre-se a porta do quarto. náááááá... vamos para a sala.
dorme-se. dorme-se. dorme-se. até... tás bem? vá, vamos dormir. silêncio.... pá! não consigo dormir. risos. o sono vence.
dorme-se. dorme-se. OLHA! TÀS COM FRIO? tenho aqui pés frios. pá... vai buscar o aquecedor... que não... que não é preciso. NÂO? então vá! tapam-nos a cabeça e com palmadonas carinhosas dizem: DURMAM VÁ! DURMAM! chega o aquecedor. ligam e dizem: eh lá! já dava para fazer pin-holessss... dá risa para meia hora. o cansaço vence. dorme-se... dorme.. do... zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
o telefone toca. si,m é uma da tarde. sim, tá tudo bem. não, não incomoda.
já de pé e na rua deixa-se o recado. se sempre quiserem ir mostrar-nos o tal sitio do marisco, digam.
chega-se à praia. café. estender as toalhas e ler.... ler... ler... ler... acaba um livro... ler... ler... ler... chega a mensagem. oh! afinal já é tarde. ficámos a dormir. passem por aqui.
passámos. mas antes, o irmão de uma amiga. que fazem aqui? ah estão com eles? digam-lhe que quero falar com ele. já por lá, um olá e conta-se as figuras alegres de ontem. foi a risota. vamos tomar banho. dizem o entendidos que é quente e de pressão boa. dizem os cabelos compridos que não. desce-se e vai-se com "o rapaz que tinha uma banda" e mais gente falar de colégios, colegas, futuros e passados. ah! também se fala de segurança social enquanto se espantam gaivotas e cegonhas. bate-se palmas ao pôr do sol.
volta-se e na sala cheia de luz mas com tecto faz-se fila para tomar banho. nós misturamos feijãode lata mexicano e atum do lidl. os restantes não aceitam provar.
bebe-se um café e de novo para cima. a fila desfez-se. lê-se livros. a tv não funciona. lê-se mais livros até o sono vencer. dorme-se... dorme-se... dorme-se... PESSOAL, PRECISO DE AJUDA! tudo de pé. mas os cães entenderam-se... dorme-se... dorme-se... dorme... do... toca o despertador. ala para cima. mas antes fica um guardanapo na mesa. OBRIGADO POR TUDO PESSOAL. BEIJO E ABRAÇO. ouvem-se rádios regionais e por fim lisboa.
foi bom não foi?
obrigado à joana e rusma pelo abrigo e pela paz que andávamos a precisar... desculpem qualquer coisa... e a falta de companhia... mas nós não sabemos cozinhar nem atender clientes. como podemos compensar?
hum?