sintoma

sorriso... sempre... :)



Always Look on the Bright Side of Life

Monty Python | Life of Brian (1979) | Eric Idle

Some things in life are bad
They can really make you mad
Other things just make you swear
and curse
When you're chewing on
life's gristle
Don't grumble, give a whistle
And this'll help things turn out for the best...
And...

...always look on the bright side
of life...
(Whistle)

Always look on the light side
of life...
(Whistle)

If life seems jolly rotten
There's something you've forgotten
And that's to laugh and smile and
dance and sing
When you're feeling in the dumps
Don't be silly chumps
Just purse your lips and whistle
- that's the thing.
And...always look on the bright
side of life...
(Whistle)

Come on.

Always look on the bright side
of life...
(Whistle)

For life is quite absurd
And death's the final word
You must always face the curtain
with a bow
Forget about your sin - give the
audience a grin
Enjoy it - it's your last chance
anyhow.
So always look on the bright side
of death
Just before you draw your
terminal breath
Life's a piece of shit
When you look at it
Life's a laugh and death's a joke
it's true
You'll see it's all a show
Keep 'em laughing as you go
Just remember that the last laugh
is on you
And always look on the bright side
of life...
(Whistle)

Always look on the right side
of life...
(Whistle)

Come on Brian, cheer up.

Always look on the bright side
of life...

Always look on the bright side
of life...

Worse things happen at sea you know.

Always look on the bright side
of life...

I mean - what have you got to lose?
You know, you come from nothing
- you're going back to nothing.
What have you lost? Nothing.

Always look on the right side
of life...

dicionário II

estados de espírito destes últimos dias:

miserabilismo

do Lat. miserabili

s. m.,
estado de miserável;
tendência artística para a representação dos aspectos mais miseráveis da vida social;
por ext. descrição sórdida e mesquinha da miséria e da gente humilde;
espírito pobre, mesquinho, sórdido

pessimismo

s. m.,
opinião ou sistema dos que acham tudo péssimo;
filosofia ou sistema dos que não têm fé no progresso moral e material, na melhoria das condições sociais, na evolução para o bom e para o óptimo;
tendência natural para encarar as coisas pelo lado pior.


dispersão


do Lat. dispersione

s. f.,
acto ou efeito de dispersar;
disseminação;
debandada;
destroço;
desbarato;

cansaço

s. m.,
fadiga;
lassidão;
esgotamento;
fraqueza derivada de trabalho excessivo ou doença.


soluções:

atinar

v. tr. e int.,
executar com tino;
descobrir pelo tino;
acertar;
dar com;
encaminhar-se por algum indício.

alegria

s. f.,
contentamento;
regozijo;
satisfação;
prazer;
festa;
divertimento;
júbilo;
jovialidade;
acontecimento feliz.

optimismo

de ó(p)timo

s. m.,
sistema ou filosofia dos que têm fé no progresso moral e material da humanidade, na melhoria das condições actuais, na evolução social para o bem e para o óptimo;
disposição natural ou tendência para ver as coisas pelo lado bom, esperando sempre uma solução das situações ainda muito difíceis.

resumindo:

hangloose santinho.

dicionário

andava com uma palavra na cabeça desde ontem.

hipocrisia | s. f.

do Gr. hypocrisia, forma poética de hypócrísis, desempenho de um papel no teatro, dissimulação

s. f.,
impostura, fingimento;
manifestação de virtudes ou sentimentos que realmente se não tem.

(felizmente não se aplica a muita gente. mas a quem se aplica cai que nem uma luva!)

o filme



o papel da vida de alguém sobre a vida de alguém.
e aqui o actor não se ficou por imitar.
ele foi.
ver este filme foi um ponto de mudança.
o filme sem dúvida.

sadomasoquismo

hoje:
entreguei a carta de condução por 4 meses e fiz a funcionária pública sorrir.
desenhei um chapéu.
fiz um post.
procurei livros de teatro em prateleiras.
fiz uma surpresa.
vi teatro bem feito.
fotografei teatro.
vi um monumento de cima.
tive esperanças que a minha lomo estivesse bem.
entreguei o rolo do concurso de carnaval lomográfico.
comprei uma pinhole de papel.
namorei outras pinholes.
esqueci-me de todas as chaves.
fiquei preso na rua.
fui esperar para o colombo.
vi livros de banda desenhada.
demorei os olhos em livros de fotografia.
comprei dois livros de teatro.
comprei três rolos de 36 fotogramas.
coloquei imagens num blog.
naveguei em sites interessantes.
sofri com sites de substituição.
a bateria do portátil está a acabar.
o telefone toca.
amanhã...
voucheurs, programas, passes,...

o chapéu da discórdia



tempo: segunda para terça feira. (noite de carnaval)
local: bairro alto
evento: concurso lomo de fotografia e máscaras

eu não sou de grandes fantasias. mas a ocasião assim o exigia. escolhi na minha caixa de chapéus um que fosse facilmente identificado como máscara de carnaval.
um chapéu de aspecto militar, verde com uma tira vermelha por cima da pala e botões dourados.
a roupa... preto... a mesma que andei o dia inteiro. acessórios... uma mala muito gasta que uso todos os dias e uma lomo emprestada (que a minha precisa de doutor das lomos e só a vou levar lá esta semana...).

assim fui para o bairro alto e no meio de gueixas, cozinheiros, diabos, mergulhadores, drag queens, ornitólogos, árbitros, sadomasoquistas, louras, fantasmas, marinheiros, rastas (!?), árabes terroristas de barba façanhuda, hospedeiras/pin ups, entre outras máscaras até ia bem discreto.

o que eu não contava era com a ambiguidade da minha tentativa discreta de fantasia. primeiro os olhares curiosos ainda a caminho do bairro alto. depois no próprio bairro alto as saudaçõe militares e as gracinhas tipo: "cuidado que o senhor da autoridade te multa...". até aqui tudo bem. mas de repente alguém grita: " ó carteiro!!!!" HUMMM??? pensei eu? isto é comigo? e era. a partir daí os comentários e as conversas seguiram. catalogado como carteiro tive uma conversa com uma mulher da manutenção e um tipo que não tendo máscara o aconselhei a dizer que vinha de psicopata. no clube da esquina (e ainda como carteiro) posei para uma fotografia que uma senhora de óculos espelhados e carapinha "á lá" anos 70 me pediu para tirar. na rua fotografei uma mergulhadora que suava dentro do neoprene. na esquina seguinte alguém grita com a voz meio etilizada: " tu és o gajo do estaline... és... és..." e rua abaixo falaram-me em pseudo russo e saudaram-me com brindes "vodkianos" tipo: "nasdarovieeeeeeeeeee... ic... ic..." ao que eu respondi cantando: "de pé ó vitimas da fome...", viro a outra esquina e alguém grita: "cuidado com o sr. comandante...". na rua acima alguém me fala de gulags com ar de quem tinha estado lá e bebeu vodka marado que ainda estava a fazer efeito.
saí relativemente cedo do bairro alto porque a concenração de sangue no alcool (a troca é de propósito) da fauna local era cada vez mais baixa e a vezes que tirava o meu chapéu das cabeças de múmias, tipos altos, bêbados e quejandas personagens era cada vez mais constante.

conclusão: a minha tentativa de passar discreto foi por água abaixo e uma profunda crise de identidade espalhou-se na minha alma. mas foi divertido :).