post simples

já passou mais um?

bolas... foi rápido...

parabéns.

a informática ou aí a minha vidinha...



a semana que passou o portátil deu o berro.
diz que sim que falta um ficheiro e para meter o cd original e tal...
mas o senão... o leitor de cd's do portátil está avariado...
vai de pen, vai de leitor de cd's externo improvisado e nada...
a coisa feneceu-se mesmo...

já o velhíssimo e recauchutado trambolho, perdão, computador que ainda mexe por milagre, deu para não aceder à internet.

a coisa não tava a ir bem até que eu lá fiz mais um pequenito exercício de paciência e pelo menos este já mexe...

a ver até quando...

aprender a desenhar



os 2 ou 3 leitores deste blog, com certeza que já se tiveram de deparar com alguns dos rabiscos que tenho vindo a fazer ao longo dos últimos tempos.
hoje trago-vos aqui uma obra de inspiração adaptativa, vulgo cópia a olho, baseada numa imagem de um catálogo de tintas ou assim (que eu não percebi bem).
chamo-lhe inspiração adaptativa pois tentei copiar um desenho e saiu-me outro (a senhora) e uma obra original que é o pequeno canídeo que se encontra apenso ao fim da linha mal traçada que pretende ser uma trela.
mas isto vai acabar.
(palmas... muitas e muitas palmas, ovação de pé...)
não os rabiscos.
(ohhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!)
vou começar a desenhar melhor.
isto porque me foi facultada a obra pintar&desenhar das edições alfa. (a antiga sem cd's).
comecei antes de ontem a fazer os exercícios e se me seguisse pelas imagens da publicação, hoje mandar-me-ia de um penhasco alto em desespero, pois não consigo fazer nada do que está lá como deve de ser.
estes livros do faça você mesmo sofrem do mesmo mal que as instruções de máquinas fotográficas (disso posso falar com propriedade pois é o meu ramo de trabalho. não os livros de instruções... a fotografia... adiante...).
são demasiado ligeiros para quem percebe do assunto e por isso não servem para nada, e demasiado vagos para quem quer aprender sem mestre e por isso muito frustrantes.
o que me vale é que tenho uma SANTA em casa que olha para aquilo e me dá dicas.
senão era o penhasco.
mas quando acabar de fazer os exercícios dos 8 volumes da obra lá para 2100, espero poder dizer: eu sei desenhar!
e os 2 ou 3 leitores deixam de ver rabisquinhos amadores...
um bem haja e obrigado pela paciência...

parapente não é uma mota



aceitando um desafio lançado por uma tal de sway num outro blog deste vosso criado, venho aqui demonstrar com toda a clareza que as minhas habilidades como desenhador são upa, upa de catitas.
espero que com esta pequena e modesta mostra da minha grandiosidade e maturidade fique de vez esclarecida. toma lá e embrulha... :P

um bem haja e é mesmo desta que a tia sway não leva a hello kitty ao zoo de lisboa a ver família.

teatro e telemóveis



tradução: "as pessoas que vão às estreias com convite, vão para mandar sms's durante o espectáculo"

fac simile da obra: "caderninho de desenhos e listas de compras no lidl da arroja" de espanta_espíritos . 2008
nota: esta obra prima do comentário sarcástico e do desenho mundial foi feita às escuras durante a dita estreia.

as figuras que uma pessoa faz para ganhar a vida


foto: polegar . mosteiro dos jerónimos . março 2008

renovação de wc ou os trabalhos manuais em larga escala



322 idas ao AKI, 52 idas ao IKEA, 24 idas à loja chinesa da ramada de baixo, muitas horas de sono perdidas, muitos palavrões e vivas depois, está finalmente pronta.
o wc creme/acastanhado/cor de rosado/com padrões de flores está finalmente verde/branco/cor de rosado/alaranjado.
tem lavatório novo, sanita de pacote (pois vinha numa caixinha prêt à "monter"), chuveirinho de saldo, e acessórios vários, maioritariamente da loja sueca.
tá um mimo e com um genial desenho na parede da banheira, saído das costas doridas e pernas tolhidas da D. Polegar (que tem fotos no seu blog).
luzes e águas, buchas e parafusos, e assentamento de sanitários da autoria deste vosso criado. pinturas gerais, trolhices e carrego geral do duo dinâmico da ramada de baixo.
limpezas gerais e particulares a cargo do mesmo duo.
a coisa foi sofrida e custosa mas não houve cá empreiteiros a meter o nariz, mãozorras ou calças descaídas a mostrar o fundo das costas de canalizador ou electricista.
tá feito.

depois disto a ideia geral é: e se abríssemos uma empresa de renovações de casas a baixo custo?

resumo de quase dois meses de afastamento

este é um post recorrente mas necessário pois sou daquelas pessoas que quando tem um trabalho em mãos a coisa é intensa e deixa pouco tempo para estar aqui.

mas aqui vai um resumo:

desde meio de fevereiro que estive "mais uma vez" a trabalhar em produção. desta vez não foi de cinema, foi de teatro. a empresa é pequena, as descoordenações mais que muitas e muito do trabalho que seria repartido acabou no meu colo.
a coisa deu-se.
entre patrocínios e hotéis, restaurantes e tecidos, sapatilhas e garrafões de água, contractos e fotografia, webdesign e cenário, as minhas horas correram.
depois de um ensaio/ante-estreia em lisboa lá foi a guerra de desmontar cenário e arrumar tudo o melhor possível para a viagem que se aproximava.
no inicio da viagem a carrinha alugada era duas vezes maior que o acordado, subiu-se 3 lanços de escada com tudo às costas até à carrinha e de seguida 3 horas de viagem mas lá chegou tudo ao algarve para a semana de preparação da estreia nacional.
os mesmos (que eram 2) lá montaram o cenário e no fim disso fui procurar lavandarias e afins que a coisa ainda estava para durar.
a equipa de acolhimento foi incansável e ficou surpresa com as funções que este vosso criado tinha de desempenhar tendo em conta que foi produtor executivo, fotógrafo, webdesigner, carregador, aderecista e paizinho.
houve de tudo: idas ao hospital, marcações e desmarcações de quartos, horários de refeições sem serem cumpridos, aturar pseudo vedetas e frustrados, ensaios que se estendiam até de madrugada, colegas preguiçosos, as festas dos outros, discussões em que senti vergonha de pertencer à equipa que pertencia, parasitas da roupa e produção que lá tinham o nome no cartaz e que fazerem alguma coisa foi mentira, 3 horas de sono por dia, gestão de dinheiros.
a estreia deu-se não sem antes haver discussões entre os de cá e os de lá por assuntos em que a razão estava nos que acolhiam e não nos visitantes. uma vergonha.
mais de 500 pessoas assistiram à estreia entre as quais altas individualidades.
no dia seguinte 300 pessoas assistiram à coisa e foi o fim.
lá se desmonta tudo, arrumam-se os camarins (enquanto quase todos iam para a grande festa de fim de peça) e no dia seguinte ala para lisboa, não sem antes andar a fazer acrobacias à beira rio com uma carrinha de 6 metros de comprimento e 2,5 metros de largura no cais do ginjal.
depois de tudo entregue e contas feitas veio o descanso.
refazer uma casa de banho com a cara metade, voltar à barca dos infernos e ir a reuniões em que quem as marca não aparece.

há quem o diga com flores, eu digo-o com cansaço: tão depressa não me apanham noutra.