é "estranho" ver (de novo) o meu nome e imagens no papel

a procissão



o bairro onde vivo é longe de tudo.
tem um café/tasca, uma tasca/café/restaurante, uma farmácia, um supermercado e uma mercearia.
pouco mais.
mas no sábado à noite houve procissão.
ouviu-se rezar e o som bateu fundo.
viu-se a fé em forma de velas.
foi bonito ver a rua cheia.
e eu nem sou católico.

pergunta:

sou só eu que acho que os cartazes da candidatura de josé sá fernades à CML estão mesmo a pedir uns trocadilhos de gosto duvidoso?

a caixa



andar de motas tem muitas vantagens.
foge-se ao trânsito, estaciona-se melhor, polui menos, etc.. etc..
mas também tem as suas desvantagens.
uma delas é o facto de voarem coisas dos bolsos e afins.
até hoje perdi dois pares de óculos de capacete, inúmeros papeis sem valor e um cachecol.
mas hoje a desgraça foi grande.
ia numa curva perto de casa e salta-me uma "coisa" do bolso.
ouço-a a bater no chão e ainda a vejo alos saltos pelo retrovisor.
era a minha caixa.
uma caixa que me foi dada de presente e que é genial para enrolar cigarros sem esforço.
não podendo parar no momento por correr sérios riscos de ser atropelado por um camião resolvi dar a volta mais á frente.
mas há um senão.
eu moro nesta zona à algum tempo mas ainda não conheço bem os caminhos.
demorei, à vontade, 20 minutos a voltar ao local.
meti-me na berma para não atrapalhar o trânsito e tentei ver os restos "espezinhados" da caixa algures.
lá estava ela.
na berma.
inteira e como se nada fosse.
só com um pequeno arranhão.
abri e estava vazia.
meti de novo no bolso (mas desta vez bem mais fundo) e arranquei.
20 metros à frente as mortalhas.
parei de novo e lá as recolhi.
pensei durante um breve instante em procurar também os filtros e o tabaco que tinham voado da caixa, mas a lucidez voltou e arranquei para casa.
tive sorte.
porque, como materialista sentimental que sou, era um dano irreparável perder esta caixinha.

fica contudo aqui "o apelo": se derem com 5 filtros brancos compridos e um molhinho pequenino de tabaco samson branco para os lados de um acesso ao IC22, já sabem, são meus.
dão-se alvíssaras.

a semana



esta semana andei de malas às costas.
mas foram malas de trabalho.
deixei para trás quem não queria deixar.
fui para um sítio que era-para-ser-fino-mas-não-é-porque-é-bimbo.
mas fotografei.
voltei 2 dias depois.
encontrei um amigo que andava pelas ruas a ver se encontrava alguém que ele tinha a sensação que ia encontrar.
vamos jantar sexta?
bora.
de volta a casa editei imagens até às 4.30 da manhã.
no dia seguinte entreguei.
pediram-me para fotografar maquilhagem-que-afinal-não-era-mas-sim-garrafas.
fotografei-as nessa noite.
ligam-me ás 23.00 a dizer que estão bem mas que querem transparências.
olhem que uma é opaca e a outra tem um rótulo atrás.
faz na mesma.
eu fiz.
de manhãzinha e entreguei de seguida.
uff.
na sexta jantei fofos de peixe executados com uma precisão militar.
estavam excelentes.
falou-se de trabalho e pareceu-me muito bem.
querem vir à festa do MNAA?
bora.
não aguentámos 1 hora.
semana agitada, heim?
para quem lê se calhar não.
para mim foi uma quebra na rotina "do não fazer nada de fotografia ou do que quer que seja de trabalho a sério".
teve um bónus.
reencontrar um amigo agora cozinheiro.
só tive pena de não ter mais tempo para ti que deixei para trás e não queria deixar.

a vida "selvagem" em santo aleixo da restauração



vai o pessoal da "nacional geográfica" para tão longe fazer reportagens e eu não andei mais de uma hora a pé pelos arrebaldes de santo aleixo da restauração e apanhei toda esta vida ergh... selvagem... bem... andavam à solta... excepto as galinhas... bem... fica assim...

norton - music box



nem só com instrumentos se faz música.
esta é a prova.
um concerto que foi crescendo de um tom suave a um frenesim tal que tudo servia para criar.
eu gostei. muito.

mais fotografias em estonteamento (posts 210 a 223)
mais informações sobre os norton

34

já cá cantam.