a homenagem




estamos num tempo em que pequenos, médios e grandes portugueses, telefonam e elegem-"no" como o maior de nós.
vivemos dias em que há cartazes no marquês de pombal que dão vómito mas ficam. outros, saem.
alguém disse que a lei é branda com os nacionalistas e dura com os humoristas.
os tempos são de expectativa quanto ao "concerto" do dia 21 de abril onde se comemora o "dia da juventude nacionalista".
fica a "garantia", dada por quem organiza, que as bandas "não tocarão músicas com incitamentos raciais" ou que expressem "atitudes nazis" . ficam os fascismos de fora.
as comemorações incluem ainda uma conferência internacional sobre "formas de activismo na europa, onde cada grupo irá expor dificuldades e experiências", acrescenta ainda o organizador.

venho sugerir, à "promotora de tal festival" mais um evento: uma entrega de prémios.
alguns do nomeados poderiam ser os promotores do museu "d'ele" em santa comba dão; a rapaziada alegre e empenhada que monta guarda ao cartaz do marquês para que não seja "injustamente" vandalizado; ou ainda, o português mais português (que MAIOR, só "ele"), com linhagem comprovada até Afonso Henriques, que não pode ver espanhois à frente, nunca saiu de Portugal, que não dá emprego a gente vinda de fora, e que vai pelo menos uma vez por ano a Fátima, assiste ao seu futebol e tem como toque de telemóvel um Fado. ah... e que com um litro de vinho dê de comer a um milhão de portugueses, em jeito de JC, o hippie da galileia.
os prémios seriam "a espátula de ouro", em homenagem a esse objecto que mães e avós carinhosamente chamam de "salazar", por ser popuadinho (como "ele") e conseguir rapar a tigela de bater bolos até ao fim sem sobrar nada (isso já não sei se "ele" conseguia fazer).
fica a ideia e o esboço do prémio em cima.

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